Embora os países europeus já tenham declarado que usarão os equipamentos Huawei dentro de sua própria estrutura de segurança, parece que os Estados Unidos não desistiram.
Segundo a Reuters, na quinta-feira, o diretor de tecnologia dos EUA, Michael Kratsios, criticou publicamente os países europeus por "braços abertos" à rede 5G da China e à tecnologia de inteligência artificial em uma conferência técnica em Lisboa.
Na reunião, Michael Kratsios também enfatizou a atitude em relação à Huawei.
Como nos clichês anteriores, Michael Kratsios disse que a Huawei tem riscos de segurança e não deve ser confiável. Mas ele ainda não pode apresentar nenhuma evidência substancial para provar isso.
Michael Kratsios também enfatizou que os Estados Unidos impuseram controles de exportação à Huawei em maio deste ano. Os países europeus devem "ficar juntos" com os Estados Unidos e parar de usar os produtos Huawei.
Como tomador de decisão da política de tecnologia e dados dos EUA, Michael Kratsios acredita que "embora os Estados Unidos não sejam consistentes com a Europa em todos os aspectos de sua política de tecnologia, devem pelo menos ser consistentes com esse princípio mais crítico".
No entanto, é claro que esta declaração de Michael Kratsios não será reconhecida pelos países europeus e pelas principais empresas.
Os dados mostram que a Huawei assinou 65 contratos no mês passado, metade dos quais são contratos 5G com clientes europeus, e mais e mais países começaram a usar equipamentos Huawei 5G.
Entende-se que, antes de ingressar no governo Trump, Michael Kratsios atuou como CEO da empresa de investimentos Thiel Capital, de Peter Thiel, e atuou como diretor financeiro de outro projeto da Thiel, o fundo de hedge Clarium Capital.
O papel do CTO dos EUA foi criado durante a era Obama, com três CTOs servindo até o momento, o último dos quais foi a ex-aluna do Google Megan Smith, que liderou a aquisição antecipada do Google antes de se mudar para o Google. A posição de CTO assessora o Presidente em questões técnicas, está comprometida com o desenvolvimento de políticas de tecnologia e é importante como um elo com o setor privado.